Interpretação dos sonhos |


























Interpretação dos sonhos é o processo de determinação do sentido dos sonhos.

O procedimento usado pelos psicanalistas é manter a livre associação com o conteúdo dos sonho do paciente até que o seu desejo de realidade o torne evidente. A interpretação da simbologia dos sonhos tem sido também muito utilizada. Alguns símbolos tornam-se universais e imediatamente interpretáveis, tal como os objetos pontiagudos, que são símbolos fálidos, e a água correndo, que símboliza o nascimento. Muitos outros símbolos são peculiares ao sonho individual e podem ser interpretados pelo processo de livre associação.

Insónia |



Possíveis causas das insónias!

Normalmente a origem das insónias tem origem na ansiedade, no entanto podemos encontrar algumas exceções do foro físico.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes.

Venha até nós. Podemos ajudá-lo! 

Medos e Fobias |


























As Fobias são estados mentais e físicos causados pelo medo que temos de determinada experiência ou exposição.

Diz-se que determinada pessoa está num estado fóbico ou de pânico quando a ansiedade sentida é excessiva em relação ao perigo real que determinada experiência ou exposição representa.

As fobias ou os medos inconscientes são processos mentais errados que a nossa mente desenvolve a partir de uma experiência traumática passada.

Quando as pessoas se encontram em estados perturbadores, que dissociam-se e distanciam-se emocionalmente dos factos que deram origem a sinais errados à sua estrutura emocional, encontram o seu equilíbrio e a sua paz emocional.

Venha até nós. Podemos ajudá-lo!

Os Pilares da Felicidade |





























  • Paz interior 
  • Definição do objectivo de Vida
  • Entender o percurso que caminhamos 
  • Amarmo-nos a nós próprios 
  • Proteção do nosso corpo 
  • Comunicação com os outros

Estes Pilares apenas dependem de Nós!

Por isso é possível sermos felizes, apesar de todas as dificuldades que ocorram na nossa vida.

No entanto, existem momentos na Nossa Vida que estamos mais frágeis e vulneráveis e não conseguimos sozinhos, alcançar os nossos objectivos.

Nestas fases, nunca hesite...PEÇA AJUDA. 

Venha até nós!

Suicídio |



Os comportamentos suicidários constituem um flagelo da nossa sociedade contemporânea.

Contudo, na maioria dos casos, a pessoa escolheria outra forma de solucionar os problemas se não se encontrasse numa tal angústia que a impossibilita de considerar outras opções para além do suicídio. A intenção é geralmente parar a dor e não pôr termo à vida!

Nós somos a nossa personalidade! Os nossos pensamentos, os nossos comportamentos e sentimentos são reflexos da nossa personalidade, e como todos valorizamos coisas diferentes, como acreditamos em coisas diferentes e como sentimos experiências de forma diferente... somos diferentes uns dos outros.

Tudo o que pensamos, fazemos ou sentimos é provocado pela nossa mente para nos aproximar do conforto/prazer e fugindo do desconforto/dor.

Impotência Sexual Masculina |
























Salvo algumas situações do foro fisiológico, a impotência sexual masculina deriva de um processo mental de Ansiedade.
A mente é um conjunto de processos produzidos pelo nosso Cérebro que comandam o funcionamento do nosso corpo e da nossa existência. 
Parte destes processos, o Ser Humano tem consciência do seu funcionamento, no entanto, existem outros processos em que não temos essa consciência, isto define a nossa mente inconsciente e mente consciente.
A ereção masculina é um processo dito inconsciente. Os homens não sabem o que fazer para ter uma ereção do pénis; têm a ereção quando é preciso, ou seja, sempre que os animais masculinos (machos)se apercebem de que vão ter uma relação sexual, o corpo reage a essa experiência positiva, criando um estado físico que permita essa experiência e, neste caso, cria a ereção do pénis para ser possível a penetração no órgão feminino, a vagina.     
Existem processos, como por exemplo, fazer o coração bater mais rápido ou fazer com que os rins funcionem, ou mesmo como criar mais fluxo sanguíneo no pénis para a ereção, são processos da nossa mente inconsciente.

Processo da ereção masculina. 

Como funciona?

Muito simples. A ereção do pénis acontece quando a mente se apercebe que é necessário, e é necessário quando pensamos em ter uma experiência sexual, sempre que o homem coloca na sua imaginação imagens de cariz sexual na sua mente inconsciente, considerando essa vontade sexual, cria fisicamente um estado que possibilite essa ação. 

O que provoca a impotência sexual?

Por vezes, durante uma relação sexual normal, o homem perde a ereção durante o ato sexual, por cansaço ou por outros fatores, o que causa um grande embaraço, traumatizando-o por considerar esse fato como um incidente que prejudica a sua imagem e por culturalmente ser considerado como falta de virilidade.

Quando  está prestes a iniciar uma atividade sexual, o receio de estar impotente leva o homem a concentrar-se nesse medo impossibilitando-o de criar imagens mentais da atividade sexual que proporcionariam a ereção. Estes pensamentos de medo não favorecem o processo mental da ereção. 

Tratamento para a impotência masculina.

Para conseguir voltar a ter um comportamento sexual normal, o homem que sofre desta perturbação tem que se dissociar da ansiedade que se gerou no momento traumático inicial onde falhou a relação sexual. Assim, ao não ter medo que volte a acontecer, os pensamentos fluem normalmente para o ato sexual criando uma ereção normal que permita executar a experiência que pensa ter, desprovida de preconceitos.

Álcool e Gravidez |

























O álcool atravessa facilmente a placenta e circula da mãe para o filho. Segundo a quantidade de álcool e a fase da gravidez em que ocorrem os consumos, as consequências podem ser diferentes: abortos espontâneos, nascimento da criança morta, parto prematuro, malformações que podem constituir o síndroma alcoólico fetal. 

O síndroma alcoólico fetal consiste em alterações morfológicas do crânio, do coração, da face e dos membros da criança, deficiente crescimento em peso e estatura. 

É muito mais frequente em portugal do que se poderia imaginar. 

Se deseja um filho com saúde é absolutamente indispensável que não tome bebidas alcoólicas durante a gravidez. O risco é mais elevado durante as primeiras semanas da gravidez, quando, muitas vezes, a mãe não tem ainda conhecimento ou certeza de estar grávida. 
O risco de anomalias fetais é mais frequente na mulher que bebe, mesmo em doses reduzidas, do que naquela que mantém a abstinência alcoólica. 

Amamentação

O leite materno é o alimento mais adequado para o bebé e deveria ser, se possível, o único alimento até aos 6 meses de idade. Durante o aleitamento, a mãe deve utilizar bebidas saudáveis como a água, o leite e sumos naturais, dispensando totalmente as bebidas alcoólicas. Se não o fizer, o leite que o filho bebe conterá álcool. 

O álcool difunde-se muito bem nos líquidos orgânicos ricos em água, pelo que se mistura com enorme facilidade no leite materno, sendo a sua quantidade neste líquido igual à quantidade de álcool que existe no sangue.

Falsos Conceitos sobre o Álcool |



O álcool não aquece

O álcool faz com que o sangue se desloque do interior do organismo para a superfície da pele, provocando a sensação de calor. Mas este movimento do sangue provoca uma perda de calor interno, já que o sangue se encontra a uma temperatura que ronda os 37º e que é quase sempre superior à temperatura ambiente. Quando o sangue regressa ao coração há necessidade de o organismo despender energia no restabelecimento da sua temperatura.

O álcool não mata a sede
A sensação de sede significa necessidade de água no organismo. As bebidas alcoólicas não satisfazem esta falta, provocando, ainda, a perda através da urina, da água que existe no organismo, o que vai aumentar a carência de água e, portanto, a sede...

Não esqueça: numa refeição, ao servir um copo de vinho, sirva sempre um copo de água ao mesmo tempo. A água mata a sede e contribui para diminuir a ingestão alcoólica.  

O álcool não dá força 
O álcool tem um efeito estimulante e anestesiante, que disfarça o cansaço provocado pelo trabalho físico ou intelectual intenso, dando a ilusão de voltarem as forças. Mas, depois o cansaço é a dobrar porque o organismo vai gastar ainda mais energias para "queimar" o álcool no fígado. 

O álcool não ajuda a digestão e não abre o apetite
O álcool faz com que os movimentos do estômago sejam muito mais rápidos e os alimentos passem precocemente para o intestino sem estarem devidamente digeridos, dando a sensação de estômago vazio. O resultado é a falta de apetite e o aparecimento de gastrites e de úlceras.

O álcool não é um alimento
O álcool não tem valor nutritivo porque produz calorias inúteis para os músculos e não serve para o funcionamento das células. Contrariamente aos verdadeiros alimentos ele não ajuda na edificação, construção e reconstrução do organismo.

O álcool não é um medicamento
É exactamente o contrário de um medicamento, porque provoca apenas uma excitação e anestesia passageira que pode "abafar", durante algum tempo, dores ou sensação de mal-estar, acabando por ter consequências ainda mais graves.

Não é um medicamento porque não cura nem trata nenhuma doença

O álcool não facilita as relações sociais
O álcool em quantidades moderadas tem um efeito desinibidor que parece facilitar a convivência. Mas trata-se de uma ilusão, porque nem sempre é possível controlar os consumos nesse ponto e porque a relação com os outros se torna pouco profundo e artificial.

Alcoolismo e Dependência |




O Alcoolismo (síndrome de dependência do álcool) é uma situação de dependência física e psicológica do álcool.

A pessoa dependente passa a viver em função do álcool, desvalorizando aspectos essenciais da vida, como a família, o trabalho e os amigos, desprezando a saúde e, inclusivamente, a própria existência.

Como o álcool assume o centro da vida da pessoa dependente, torna-se extremamente difícil controlar o consumo. Quando a pessoa entra neste quadro está gravemente doente e a sua recuperação exige grande esforço de si próprio e dos que lhe estão próximos. Deve abster-se de tomar bebidas alcoólicas durante o resto da sua vida.

Beber Excessivamente / Abuso de Álcool

Qualquer consumo excessivo de álcool, ainda que não assumindo a gravidade do síndrome de dependência do álcool, é também muito perigoso.


O Álcool e o Organismo |



Destino do Álcool no Organismo

Quando se consome uma bebida alcoólica, o álcool que esta contém demora pouco tempo a chegar ao sangue: 

15 a 30 minutos se ingerido fora da refeição. 
30 a 60 minutos se ingerido durante a refeição.

Através da boca e do esófago, o álcool chega ao estômago e ao intestino, onde é absorvido pelo sangue.
O sangue transporta-o a todos os órgãos irrigados do corpo humano, nomeadamente o fígado, os pulmões, o cérebro, o coração,...
É no fígado que se processa a degradação lenta do álcool.


As Bebidas |



Bebidas Não Alcoólicas

A água é a mais importante de todas as bebidas existentes e sem a qual não é possível viver. Está presente em milhões de células e faz parte integrante do sangue e da linfa, sendo também o elemento básico de muitas reacções químicas.
Diariamente, cada pessoa perde 2 a 3 l de água "pela urina, fezes, ar expirado e suor" que devem ser repostos, por isso, o consumo de água é essencial para a saúde.
O leite é uma bebida alimentar de extraordinária importância pela sua riqueza em proteínas de elevado valor biológico, cálcio, fósforo e vitaminas. O seu consumo deverá ser diário e por toda a população.
Também  os sumos naturais de frutos são excelentes bebidas alimentares pela sua riqueza em vitamina C, sais minerais, água e frutose. Poderão constituir uma boa alternativa para as pessoas que não gostam de ingerir fruta.
O chá, o café e a "coca-cola" incluem-se no grupo de bebidas estimulantes e o seu consumo deverá ser moderado.


O Álcool e a Socialização Juvenil |






Existem factores sobre os quais nos devemos debruçar:

A grande presença do consumo de álcool nos tempos livres dos jovens, a relação semanal e a frequência com que se realiza o consumo. Quantas horas dedicamos ao consumo de álcool?! 

Existem uma elevada percentagem de jovens a consumir bebidas alcoólicas. O álcool é a droga mais consumida entre a juventude. 

Como “ droga cultural “ o álcool está acompanhado de inúmeros mitos e meias verdades. Muitas vezes se ouve que sempre se bebeu álcool no nosso país e que os nossos pais desde muito novos foram habituados a beber. 

Se é certo que sempre se bebeu, também é certo que nem sempre se bebeu da mesma maneira, nem com as mesmas intenções, logo as consequências eram outras. 

A transição de um modelo tradicionalista para um modelo consumista.

Podemos definir o modelo tradicional de consumo de bebidas alcoólicas como aquele que tende a reunir as seguintes características: 

- consumo de adultos do sexo masculino, distribuído de igual forma durante a semana, com mais frequência ás refeições e por vezes nos cafés ou em momentos de convívio. Essencialmente as bebidas são de baixo teor alcoólico ( vinho, cerveja ). As mulheres bebiam apenas em casa e em circunstâncias muito especificas ( festas, licores, etc.) 

No modelo consumista o consumo de bebidas alcoólicas já se estende ás mulheres e jovens cada vez mais novos. O consumo incrementa-se de uma forma marcante e acentuada aos fins de semana. Verifica-se o incremento de bebidas destiladas de alta graduação que são muitas vezes misturadas de forma a obter-se um efeito alcoólico mais rápido e forte:

  • Consumo de fim de semana; 
  • Consumo nocturno; 
  • Bebidas de alta graduação; 
  • Conflitos relacionados com o consumo; 
  • Consumo relacionado com o ócio e com a relação de amigos; 
  • Fortes consumos num curto espaço de tempo; 
  • Muitas intoxicações etilicas; 
  • Alcoolismo - acidentes de viação... 


Dra.ª Teresa Henriques

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Os mitos do álcool |


O álcool é uma substância tão presente na nossa sociedade que reúne alguns mitos ao seu redor. É essencial para qualquer pessoa estar esclarecida acerca de determinadas questões. 























De seguida analisaremos algumas delas: 

O álcool tira o frio? 

A verdade é que o álcool produz uma vasodilatação periférica, materializando-se num enrijecimento da pele e das mucoses dando uma sensação subjectiva de calor. Contudo ao aquecer a pele produz uma diminuição da temperatura com esfriamento interior do corpo. Ou seja não só não aquece como na realidade arrefece 

Abre o apetite? 

É muito frequente o consumo de álcool antes das refeições ( aperitivo ) Este consumo de álcool produz secreções gástricas com movimentos nas paredes do estômago similares á sensação de fome contudo o que pode provocar é falta de apetite, gastrite e um efeito mais rápido do álcool ao se beber de estômago vazio. 

Facilita as relações sexuais? 

Pode ter um efeito desinibidor e até despertar o apetite por sexo. Contudo pode interferir na relação diminuindo a capacidade sexual. Além de que o efeito desinibidor pode levar a uma menor capacidade de reflexão que interfira em questões como a responsabilidade no uso de preservativo 

É um alimento? 

Embora as bebidas alcólicas produzam calorias estas queimam-se imediatamente, não se armazenam e portanto não são válidas com aporte energético. 

É um estimulante ? 

Produz desinibição dando a sensação de que somos mais fortes. Porém é um depressor do sistema nervoso central. Estas falsas sensações são muitas vezes a causa de acidentes de viação. O condutor sente que tudo controla quando todas as suas capacidades de reflexão estão diminuídas. 

Alcoolizado divirto-me mais ? 

As pessoas que crêem necessitar de ingerir álcool ou consumir outras drogas para se divertirem não exercitam a sua criatividade. Muitas vezes vão-se tornando “ pobres “ buscando sensações fortes externamente substituindo e anulando a capacidade de inovação, não procurando alternativas divertidas e estimulantes dentro de si, junto dos seus amigos ou no contexto envolvente. Se por vezes podes ficar alegre e divertido outras podes ficar chato, a vomitar e paranóico obrigando os demais a aturarem-te 

Toda gente bebe? 

É certo que a maioria dos jovens já provou álcool e que muitos bebem em determinadas ocasiões. mas também não é assim tão raro não beber. Provavelmente se recusares beber junto do teu grupo de amigos serás gozado e insistiram para que bebas, porém se te demonstrares seguro da tua decisão e explicares os motivos estes aceitarão sem que fiquem a pensar mal de ti, afinal são teus amigos.


Dra.ª Teresa Henriques

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Álcool, essa substância tão familiar |


O álcool é uma droga depressora, ou seja diminui e torna mais lenta a actividade do sistema nervoso. Contudo e ao mesmo tempo dá uma falsa sensação de segurança e estimulação. Isto explica que seja uma das principais causas de acidentes de viação, pois diminui os reflexos, mas faz com que a pessoa se sinta “ um herói “. 

O álcool ao fim de poucos minutos de ingestão passa para o sangue, onde exerce a sua acção sobre todos os órgãos do corpo, podendo aí permanecer cerca de 18 horas.

O efeito do álcool depende da quantidade que haja no sangue. Para detectar a embriaguez de uma pessoa pode-se realizar uma análise que determine a sua taxa de álcool no sangue. O álcool também se pode detectar no hálito e ser medido por um alcoolómetro.


























Há factores que podem influenciar na absorção mais lenta do álcool no sangue, e por tanto numa taxa mais alta: 

  • ter comida no estômago;
  • beber devagar e espaçadamente; 
  • rebaixar o álcool com água; 
  • não misturar bebidas alcoólicas diferentes; 

Contudo existem factores como o sexo, idade, peso, etc que podem influenciar a taxa de álcool no sangue. 

Como se sabe a taxa de álcool permitida a um condutor é de 0,5 gramas de álcool por litro no sangue. Isto significa que consumir uma pequena quantidade, pode dar positivo no controle de alcoolemia.


Dra.ª Teresa Henriques

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Prevenção Primária das Toxicodependências |

Os consumos de substâncias psicoactivas nunca foram tão diversos e alargados. Porém, também, nunca existiu uma promoção da noção de saúde e gestão de si próprio como actualmente. Continuamos a viver uma permanente crise no que concerne á Prevenção Primária do uso e abuso de substâncias psicoactivas ( drogas ).

Continuamos a investir na Prevenção Primária de um modo experimental. Se existe ainda um lado desconhecido no que diz respeito á problemática da toxicodependência, existe por outro lado informação e estudos que indicam como elaborar e desenvolver um Projecto de Prevenção Primária.

Contudo a realidade revela-nos um défice que ainda não foi superado. Podemos acusar o estado de não investir o necessário na Prevenção da Toxicodependência. Mas temos também de responsabilizar a sociedade civil em geral.

A saúde e a economia nunca estiveram tão ligadas nem nunca ocuparam lugares tão importantes no contrato social. Não é difícil concluir que prevenir é menos dispendioso que tratar. Porém é complexa a tarefa de incutir determinados valores em certos meios da sociedade. Como conseguir que uma tabaqueira pare de produzir tabaco?! Talvez não necessitemos de uma postura tão radical ou utópica.

Se comparamos as somas investidas pelas tabaqueiras, produtores de bebidas alcoólicas e alguns laboratórios farmacêuticos na promoção dos seus produtos e os valores irrisórios atribuídos á saúde pública e especificamente á Prevenção Primária das Toxicodependências, facilmente concluímos estar perante uma tarefa difícil.



O desenvolvimento económico influencia de uma forma devastadora o desenvolvimento ou não da Prevenção. Além de que temos de separar a Prevenção da Toxicodependência da designada “luta contra a droga “ Digamos que estamos claramente perante duas lutas diferentes, que embora possam perspectivar os mesmos objectivos, têm públicos alvo diferentes o que por si só obriga a diferentes estratégias e metodologia.

Sabemos hoje que prevenir comportamentos edictos não passa pela proibição nem tão pouco pela mera informação. Passa sim pelo respeito pelo outro enquanto sujeito portador de uma personalidade que encerra em si capacidades e debilidades, alegrias e mágoas. Prevenir o uso ou abuso de substâncias psicoactivas passa pelo dotar e garantir o desenvolvimento são de qualquer pessoa. Garantir que este detém a informação necessária acerca de substâncias psicoactivas ( drogas ) , seu uso e abuso. E acima de tudo garantir que este adquire e desenvolve as competências necessárias para fazer uma escolha saudável.

Estas competências passam pela promoção da auto-estima, capacidade de decisão, gestão de sentimentos, estimulação da motivação e criação de objectivos de vida; etc.

É na responsabilidade de garantir e fomentar estas competências que entra toda a sociedade civil.

Ser uma responsabilidade de todos não significa que todos temos de contribuir da mesma forma. É obrigatório que qualquer projecto de prevenção primária seja desenvolvido por profissionais. Profissionais que detenham suficiente formação na área dos comportamentos e substâncias psicoactivas. E se quando falamos de prevenção primária das toxicodependências falamos de saúde pública, então como em qualquer outro sistema devemos falar de equipas multidisciplinares e da activação de todos ou do maior número possível de dispositivos sociais que possam contribuir para o planeamento, desenvolvimento, execução e avaliação do projecto.

Parece que quanto mais nos debruçamos sobre a questão mais complexa ela se torna. De forma alguma devemos negar ou mesmo desvalorizar a sua complexidade. É através do seu reconhecimento que podemos definir estratégias de prevenção adequadas. Se reconhecermos esta complexidade poderemos partir para o reconhecimento e efectivo investimento, até mesmo económico, que uma boa estratégia exige.

Dra.ª Teresa Henriques

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